O filme Tudo em todo lugar ao mesmo tempo é recordista de indicações ao Oscars em 2023, de produções realizadas em 2022, melhor filme; melhor direção; melhor atriz – Michelle Yeoh; melhor ator coadjuvante – Ke Huy Quan; melhor atriz coadjuvante – duas indicadas; melhor roteiro original; melhor trilha sonora; melhor canção original – This is a life, melhor edição e melhor figurino.
Das 11 indicações, este filme ganhou 7 e principais Oscars, melhor filme, melhor direção, melhor roteiro original, melhor atriz, melhor ator e atriz coadjuvantes, certamente o melhor filme de 2022.
Não somente o número de indicações e os merecidos Oscars foram o que me atraiu para assistir ao filme com suas duas horas e dezenove minutos, mas, a temática sobre multiverso.
O tema multiverso é central na história e se apresenta, a meu ver, com enfoques corretos, da existência de múltiplos universos, nos quais, cada um vive neles com papeis e níveis de conhecimentos diferentes e que podem inter-relacionar, especialmente quanto aos conhecimentos adquiridos nos diversos mundos paralelos.
Em 2012 publique o livro Conspiração Interdimensional e a continuação, Libertação, em 2014. Nestes livros, narrei, acompanhando, os personagens da história canalizada. Eles viviam concomitantemente em diferentes universos dimensionais, com a denominação, surgida somente no livro, de almas desdobradas, cada qual em um dos universos paralelos, conceito diferente do que se entende como desdobramento, que é saída do corpo astral.
Como aconteceu com os personagens do livro, vemos a personagem principal, interpretada por Michelle Yeoh (Oscar de melhor atriz, merecidamente) e outros personagens do filme com as suas vidas em mundos concomitantes e que passam a interagir entre si, especialmente com as habilidades adquiridas em outros universos.
Tirando a visão sobre multiverso, que, repito, entendo correta, a forma como tudo foi apresentado não me agradou, com excesso de imagens que se sobrepõem, gerando ao expectador certo grau de exaustão, o que foi bem difícil de fazer, e que merece louvor, e pode até dar o Oscar de melhor edição, mas não me agradou. Tem também algumas situações que não precisavam estar no filme, questão de puro mal gosto, em alguns momentos parecia fantasia tão irreal que até desqualifica a temática principal do filme. O cinema é arte e como tal, o filme tem muitas qualidades também e mereceu ganhar em tantas e importantes categorias.
O que fica evidente com mais esse filme, ainda mais com destacadas premiações, é que, por influências dimensionais, estão vindo constantes informações sobre muitos assuntos espirituais, e no caso deste filme, sobre multiverso, com o intuito de ir formando no inconsciente coletivo a aceitação dessa realidade, como sendo absolutamente normal, o que de fato é para os estudiosos espiritualistas.
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Imagem desta posta de Gerd Altmann por Pixabay
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